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É possível se sentir livre e leve dentro de casa? – dia 32

é possível se sentir livre e leve em casa?

Nessa quarentena já passei por várias fases (acredito que você também), e se você está acompanhando este diário já deve ter percebido isso. É a segunda TPM que vivo nesse período e isso remete a altos e baixos que são visíveis na escrita. Nas primeiras semanas eu virei a louca da limpeza, queria tudo limpo aí chegou um dia que percebi que ninguém me ajudava aqui em casa que larguei mão, foi quando descobri que estava de TPM e me permiti viver esses dias off. Sem tanta neura, apenas livre e leve nestes dias que estamos em casa e viver isso da melhor maneira possível. Não falo de uma leveza que o moletom possibilita e, sim, uma leveza na alma.
Mas hoje é sábado, dia pegar o banheiro e dar aquele trato nele. Sério, quase desmaio de preguiça só de pensar em ter que fazer isso, mas confesso que amo o cheirinho de banheiro limpo, dá uma satisfação e alegria de entrar nele depois da faxina. Ao finalizar, eu realmente me sinto leve!

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Eu acredito que Deus usa os momentos mais improváveis para falar conosco e com a mão na massa, passando pano no chão fui lembrando de momentos da minha infância: quando limpava a casa para minha mãe e que fazia bolo para ela, colocava as roupas na máquina, estendia e guardava. Organizar as compras após o mercado e outras coisas que fiz tantas vezes como sendo algo óbvio para mim. Como não ajudar a minha mãe que trabalhava 40 horas semanais fora as vezes que trazia provas e cadernos para corrigir em casa? 

Comecei a ouvir o audiobook As cinco linguagens do Amor do Gary Chapman no Spotify, esse livro foi transformador a primeira vez que li. Todos falamos as cinco linguagens: palavras de afirmação, toque, tempo de qualidade, serviço e presentes. É através delas que nos sentimos amados, umas com mais intensidade que as outras. Depois que li a primeira vez tinha plena certeza que a minha linguagem dominante era tempo de qualidade. Deus me mostrou hoje que nada verdade eu estava enganada. Eu também me sinto amada quando dedicam tempo e atenção para mim, mas a minha principal linguagem é serviço. Se você ficou curiosa para descobrir a sua, acessa As cinco linguagens do amor no Spotify e/ou garanta o seu exemplar. ;)

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O autoconhecimento é fundamental para você aprender mais sobre mesma, exigir menos de quem está ao seu redor e reconhecer os pequenos atos que os outros fazem. Porque muitas vezes os atos de serviço não são aqueles que eu quero que aconteça como pintar a casa, mas é o fato de me cobrir quando eu deito para dormir de tarde. 

Quando  temos a oportunidade de nos conhecer vivemos de mais forma livre e leve, não importa onde estejamos. Comentei no post “As respostas que ninguém tem” que eu descobri a linguagem de amor principal do Cauê, não é a mesma que a minha, por isso preciso exercitá-la com ele, para que ele se sinta amado por mim. A Catarina ainda é muito cedo para discernir qual é a dela, e o conselho que o Gary Chapman dá no livro As cinco linguagens do amor das crianças, publicada pela editora Mundo Cristão, é que a criança seja amada das cinco formas para que ela conheça todas e à medida que cresce nós iremos descobrir qual é a sua principal. E somente sendo amada de todas as formas é que a criança será mais aberta a oferecer amor de todas as formas. 

Neste período de quarentena tenho exercitado ver o lado bom das pequenas coisas e isso me ajuda a me sentir mais livre e leve. Catarina empolgada em ajudar, colocou a mão na massa para fazer a sobremesa (que ela passou a semana toda pedindo e falei que faríamos no fim de semana). Cauê além de ser um leitor vorazes de livros tem se interessado, cada vez mais, em ler a Bíblia e tem seu caderno para anotar os versículos favoritos. Temos a oportunidade de ensinar pelo exemplo de uma maneira mais intensa. Ensinar a pedir perdão e aceitar também. A intensidade dos dias faz com que vivamos intensamente em erros e acertos. Nunca nossos filhos aprenderam tanto pelo nosso exemplo pessoal como nesses dias. Essa responsabilidade faz com que olhemos para dentro de nós mesmos e repense o exemplo que queremos transmitir para nossos filhos e mais, como nós queremos que eles sejam.

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No livro Ah, se eu soubesse!, também de Gary Chapman com a co-autoria de Shannon Warden, publicado pela editora Mundo Cristão, nos leva a refletir sobre vários aspectos da educação de filhos e há um capítulo todo dedicado sobre a influência que os pais exercem sobre os filhos. No fim da leitura há alguns questionamentos que nos fazem visitar a nossa infância e analisar as influências que recebemos de nossos pais, coisas que carregamos mesmo sem querer carregar e qual o impacto que tais atitudes têm sobre a nossa vida e de nossos filhos. Eu acredito que como pais, nós sempre queremos melhorar e por isso incentivo você a repensar os aspectos da maternidade que você quer ser transformada por Deus —  porque sozinhas, nós nada conseguimos fazer, mas pela graça e misericórdia de Deus em tudo somos fortalecidas.

Tem sido difícil para você se sentir livre e leve mesmo dentro de casa? Qual sua principal dificuldade? Conta para mim no Instagram: @karinpetermann

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Diário de uma mãe em quarentena
1. O dia que parecia que não tinha fim – dia 12
2. A sociedade que não existirá mais – dia 13
3. Uma tempestade em dia de sol — dia 14
4. Nada como um dia após o outro – dia 15
5. Home school: desafio imposto pelo coronavírus – dia 16
6. O renovo de um abraço – dia 17
7. Como dispensar o tédio na quarentena? – dia 18
8. O motivo que nos fez sair de casa: vitamina D – dia 19
9. As dores do ócio na quarentena – dia 20
10. Uma arca chamada casa – dia 21
11. Esperança por dias melhores e a Páscoa – dia 22
12. Tradição que marcou a história da humanidade – dia 23
13. Profundas reflexões ou pirações de uma mãe em quarentena! – dia 24
14. Páscoa em família durante a quarentena – dia 26
15. Segunda-feira nossa de cada semana – dia 27
16. Quando circunstâncias preocupantes invadem a mente – dia 28
17. A loucura virou rotina com o vírus chinês – dia 29
18. 30 dias em quarentena e um novo normal – dia 30
19. As respostas que ninguém tem – dia 31
20. É possível se sentir livre e leve dentro de casa? – dia 32
21. A privação da liberdade não acabou – dia 33
22. Borbulhas – dia 34
23. Vassoura em busca do sindicato – dia 35
24. Aulas práticas de química na maternidade – dia 36
25. Jejum de palavras negativas – dia 37
26. Coisas simples da vida que fazem a diferença – dia 38
27. O olhar da janela: o que ele comunica para você? — dia 39
28. Quarenta dias de um diário de uma mãe em quarentena – dia 40
29. Paciência: a palavra da quarentena – dia 41
30. A brevidade dos nossos dias – dia 42
31. Dias e dias: os altos e baixos da quarentena – dia 44
32. Senhor avestruz e sua cara de paisagem – dia 48
33. Um dia exclusivo para as meninas – dia 53
34. Dia das Mães na quarentena – dia 54
35. Quando a falta de perspectiva bate na porta – dia 55
36. Desistir ou não, eis a questão? – dia 56
37. Detalhes contém um grande significado – dia 57
38. Peço licença para um pequeno desabafo – dia 58
39. Mozart e o poder do foco – dia 59
40. Sessenta dias em quarentena – dia 60

Já perceberam que tenho sido bem reflexiva, né? Quem sabe esse diário ainda vire um livro, tem muitas coisas aqui, não é mesmo? Comentem o que acham dessa ideia no meu Instagram? @karinpetermann

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