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As dores do ócio na quarentena – dia 20

dores do ócio - quarentena coronavírus

O corpo humano foi feito para se movimentar, isso é fato! Há vários dias em casa e não estou fazendo nenhuma atividade física já começo a sentir os efeitos do sedentarismo. Dores nas costas e falta de circulação nas pernas, sintomas causados pelo fato de trabalhar e ficar muitas horas sentada, essas são algumas dores do ócio. Quem diria, hein?

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Fazia um ano e meio que estava na academia todos os dias de segunda a sexta-feira. Agora estar parada era óbvio que o corpo sentiria de alguma forma. Outro dia postei aqui no blog algumas dicas para não perder a saúde mental durante a quarentena e uma das dicas foi: fazer atividade física. Olha só, estou precisando urgentemente começar a praticar algo.

Não sei se vocês leram sobre o dia de ontem quando levei as crianças para uma volta no quarteirão para que tomassem sol e pegassem vitamina D. Não sei também se perceberam a insegurança que sinto ao sair de casa. Mas vou ter que dar um jeito de fazer atividade física sozinha e com as crianças. Nós precisamos nos mexer, temos cordas, bola, elásticos e até colchonete, só está faltando a vontade mesmo. Alguém sabe onde vende meia dúzia dela?

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Eu acredito que tudo depende de organização, como estou fora da minha rotina normal, isso tem atrapalhado. Sério? Alguém não tinha percebido isso ainda? Eu sinto falta de caminhar, porque essa era uma prática que ia além da academia, por fazer vários stories para o Instagram caminhando pela cidade ganhei o título “A blogueira que mais caminha na cidade”. Apelido carinhoso que ganhou um post no qual falo sobre ter aqueles podômetros para medir quantos passos por dia eu dou, e nesses dias de quarentena não estou alcançando dois mil e olha que minha meta é dez mil.

Essa é minha próxima meta: estabelecer uma rotina de exercícios físicos. Estamos conseguindo manter a rotina de estudo das crianças logo cedo. Preciso encaixar isso na minha rotina de mãe, professora, profissional, cozinheira, faxineira e ainda atleta. How? Talvez não todos os dias, mas pelo menos quatro vezes na semana, não sei. Provavelmente trarei mais novidades sobre esse assunto aqui no blog porque é algo que ainda não consegui compreender como farei. Porque essas dores do ócio não estão com nada e não quero mais senti-las. Se não fosse triste, por ser verdade, seria engraçado: mas foi isso que motivou a procurar uma academia há 18 meses.

Cada um cria e vive uma rotina que faz sentido para si. Ainda comentei hoje com o Diogo que não consigo imaginar como seria se estivéssemos vivendo esses vinte dias de quarentena sem trabalhar. Então minha rotina consiste em me dividir nos mais diferentes papéis ao longo do dia. Vou compartilhar mais ou menos como são meus horários para vocês:

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  • 5h —  6h: Devocional: leitura, meditação e oração
  • 6h —  7h: limpar a casa e tomar banho
  • 7h —  9h: café manhã com as crianças e rotina de estudos
  • 9h —  11h45: home office
  • 11h45 —  13h30: almoço e limpar a bagunça da cozinha
  • 13h30 —  18h: home office
  • 18h —  21h: família
  • 21h —  22h: escrever para o blog

Ao olhar cruamente para meu cronograma diário me parece faltar horas em meus dias. Se for dormir mais tarde do que esse horário vai atrapalhar todo dia seguinte. E é exatamente o que tem acontecido nos últimos dias, é tão ruim. O relógio biológico já se acostumou e eu amo a paz que a manhã traz. Mas também preciso ouvir o que o corpo fala e atualmente essas dores do ócio não estão nada agradáveis. Em breve novidades, rs!

Posso te pedir um favor? Se você leu esse texto, comenta no meu Instagram: https://www.instagram.com/karinpetermann/.  Vou gostar muito de saber que você esteve por aqui!

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Diário de uma mãe em quarentena
1. O dia que parecia que não tinha fim – dia 12
2. A sociedade que não existirá mais – dia 13
3. Uma tempestade em dia de sol — dia 14
4. Nada como um dia após o outro – dia 15
5. Home school: desafio imposto pelo coronavírus – dia 16
6. O renovo de um abraço – dia 17
7. Como dispensar o tédio na quarentena? – dia 18
8. O motivo que nos fez sair de casa: vitamina D – dia 19
9. As dores do ócio na quarentena – dia 20
10. Uma arca chamada casa – dia 21
11. Esperança por dias melhores e a Páscoa – dia 22
12. Tradição que marcou a história da humanidade – dia 23
13. Profundas reflexões ou pirações de uma mãe em quarentena! – dia 24
14. Páscoa em família durante a quarentena – dia 26
15. Segunda-feira nossa de cada semana – dia 27
16. Quando circunstâncias preocupantes invadem a mente – dia 28
17. A loucura virou rotina com o vírus chinês – dia 29
18. 30 dias em quarentena e um novo normal – dia 30
19. As respostas que ninguém tem – dia 31
20. É possível se sentir livre e leve dentro de casa? – dia 32
21. A privação da liberdade não acabou – dia 33
22. Borbulhas – dia 34
23. Vassoura em busca do sindicato – dia 35
24. Aulas práticas de química na maternidade – dia 36
25. Jejum de palavras negativas – dia 37
26. Coisas simples da vida que fazem a diferença – dia 38
27. O olhar da janela: o que ele comunica para você? — dia 39
28. Quarenta dias de um diário de uma mãe em quarentena – dia 40
29. Paciência: a palavra da quarentena – dia 41
30. A brevidade dos nossos dias – dia 42
31. Dias e dias: os altos e baixos da quarentena – dia 44
32. Senhor avestruz e sua cara de paisagem – dia 48
33. Um dia exclusivo para as meninas – dia 53
34. Dia das Mães na quarentena – dia 54
35. Quando a falta de perspectiva bate na porta – dia 55
36. Desistir ou não, eis a questão? – dia 56
37. Detalhes contém um grande significado – dia 57
38. Peço licença para um pequeno desabafo – dia 58
39. Mozart e o poder do foco – dia 59
40. Sessenta dias em quarentena – dia 60

Segunda-feira, 06 de abril de 2020

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