Não há como negar, está sendo um semestre absolutamente sui generis, crianças de volta ao colégio,…
Viajar de avião pode afetar a saúde de crianças e adultos
Viajar de avião pode ser um grande pesadelo para quem sofre de rinite, sinusite, otite e outras “ites”. Por causa das mudanças repentinas na pressão atmosférica, sintomas como enxaqueca, dor facial, orbital ou no sistema nervoso central e sangramentos, costumam se intensificar dentro do avião e tendem a gerar um quadro de desconforto e muita dor. Em alguns casos, após o pouso, é até necessário visitar o otorrinolaringologista para, com medicação, resolver o problema.
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Conforme o especialista Márcio Freitas, quanto mais alto o avião voa, menor a pressão, que é compensada com a pressurização das cabines. Porém, pacientes que têm doenças respiratórias, sejam elas crônicas ou não, sofrem com a constante subida e descida da aeronave. “Nesses momentos, a pressão do ar dentro da cabeça aumenta e com as tubas auditivas e seios da face congestionados, ocorre um desequilíbrio interno”, explica.
Por isso, não é recomendado viajar de avião quando os sintomas dessas doenças estão evidentes. Mas, como nem sempre é possível desmarcar esses compromissos, existem algumas atitudes que podem minimizar os impactos. “É recomendado se manter bem hidratado para superar os efeitos de uma ventilação seca. Outra recomendação é deglutir ou bocejar. Nos momentos que mais alteram a pressão, a deglutição abre a tuba auditiva e evita dor e até mesmo a formação de uma otite”, orienta.
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Segundo o otorrinolaringologista, em casos extremos, é necessário fazer a manobra de Valsalva. “É realizada exalar forçadamente o ar através de uma pressão positiva, assoprando com o nariz e boca fechadas, aumentado a pressão nas tubas auditivas e colocando ar na orelha média”, orienta.
Ele também ressalta que não recomenda o uso de automedicação com descongestionantes nasais ou antialérgicos. Por causa de possíveis efeitos colaterais, esses remédios devem ser prescritos sempre pelo médico após avaliação individualizada.
Como evitar o desconforto nas crianças quando viajar de avião
Se os adultos sofrem com isso, imagina as crianças. Para elas é bem mais complicado lidar com algo que não conhecem. A pressão nos ouvidos causa incômodo e irritação, fazendo com que muitas crianças chorem durante as decolagens e aterrissagens.
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Uma dica para evitar que esse bloqueio aconteça em bebês, por exemplo, é deixá-los mamando ou tomando um suco/água enquanto o avião decola ou pousa. Para as crianças maiores, é possível oferecer uma bala ou ainda um chiclete. Como o doutor Márcio disse, é importante manter a deglutição, ou seja, colaborar para que a criança mantenha o movimento de engolir.
Nossa experiência de viajar com uma criança de 9 meses foi bem assim: Eu sabia que essa pressão poderia acontecer nos ouvidos dele, por isso, fui preparada. Durante a decolagem e na aterrissagem oferecemos um suco (na mamadeira) e o Cauê viajou a primeira vez de avião bem tranquilamente. Fiquei feliz porque deu bem certo.
E como foi a experiência de vocês de viajar de avião? Vocês sabiam que acontece essa diferença de pressão e que manter a deglutição ajuda a evitar que a pressão seja tão intensa?
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Sou uma mulher que acredita em Deus desde criança. Sempre sonhei em casar e ter filhos. Sou esposa e mãe, apaixonada por leitura e culinária. Founder do Mamãe & Cia.
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