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Qual é o papel da família no processo de alfabetização infantil?

Se você clicou neste artigo, já começou a fazer a sua parte. Você é o maior exemplo na vida de seu filho e, quando a criança sente o interesse e o envolvimento de sua família, o aprendizado acontece com mais naturalidade.

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O processo de alfabetização tem início muito antes do que se pensa. Afinal, as crianças já nascem com curiosidade e vontade de aprender. Incentivar as primeiras palavras, contar os dedinhos, cantarolar, contar histórias e até mesmo dar nome aos objetos durante uma brincadeira são práticas que contribuem para esse processo.

No início da vida escolar, são as brincadeiras de massinha, de roda, o jogo de arremessar a bola ou empilhar blocos, os primeiros rabiscos e os contatos com os livros que fazem parte da aprendizagem. A criança explora o mundo por meio do tato, das formas, das cores e da música, e também começa a sua socialização relacionando-se com colegas, professores e familiares. Todos esses estímulos são importantes para que a alfabetização aconteça de forma natural.

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O código alfabético é uma criação humana e nenhuma criança aprende sozinha as letras, sílabas e palavras. É preciso que elas sejam estimuladas, ensinadas e levadas a perceber a funcionalidade deste aprendizado para sua vida.

Para ajudar nessa conquista, a família pode colocar em prática as seguintes dicas: incentivar o hábito de leitura demonstrando que você também lê, sejam livros, revistas, notícias na internet ou panfletos do supermercado; estimular a ampliação do vocabulário ensinando palavras novas e pronunciando-as de forma clara; contar histórias e permitir que a criança reconte de sua maneira; brincar de identificar as letras e os sons das palavras; demonstrar interesse pelo que a criança faz na escola, incentivando que ela conte algo que aprendeu, ou que mostre uma atividade desenvolvida; e, elogiar sempre!

Cada novo passo dado é importante, e uma criança que nota a confiança de sua família em seu potencial, empodera-se e alcança com mais desenvoltura os próximos passos. E uma coisa é consenso entre os estudiosos: alimentar expectativas e pressioná-la nesta fase do aprendizado não é saudável.

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A criança aprende mais com a ajuda da brincadeira e das emoções. Proporcionar momentos agradáveis que envolvam o mundo da leitura e da escrita alimenta sensações e memórias positivas que auxiliam na alfabetização. É preciso tornar esse momento significativo, afetuoso e desafiador: um mundo de alegrias, descobertas e vivências inesquecíveis!

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*Gisele Medeiros é professora no Colégio Marista São Luís, formada em Pedagogia, com especialização em Práticas Pedagógicas, Gestão escolar e em Neuropsicopedagogia Clínica e institucional.

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