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Boas maneiras começam em casa – dia 47

mãe reflexiva sobre boas maneiras dos filhos

Acordei pela manhã e fiz meu devocional, a Catarina acordou e veio para a sala também. Sentei do seu lado para que ela continuasse dormindo mais um pouco. Mesmo não tem como gastar energia é essencial que as crianças tenham uma quantidade razoável de sono, porque senão eles ficam chatos durante o dia. O sono é algo importantíssimo para o desenvolvimento da criança e reflete no seu comportamento.

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O Lego continua espalhado pela casa, combinei com o Cauê de ajudá-lo a achar as peças para montar algum manual. Depois de comer, tomar um banho e atualizar o blog, sentei no chão com eles para começarmos a empreitada. Vou te falar, não é nada fácil achar pecinhas minúsculas ou únicas quando está tudo bagunçado e desorganizado. Dá um certo desespero olhar a bagunça, mas só sentando com eles que as coisas se organizam.

Mas no meio dessa bagunça toda podemos observar coisas boas também! A cada peça que eu ajudava ele achar era um “Obrigado, mãe!”  que recebia dele. Confesso que isso me enche de orgulho porque alguma coisa estou fazendo direito! ????

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Ser mãe tem seus desafios e ensinar boas maneiras é uma delas, porque queremos que nossos filhos sejam educados quando estiverem na sociedade. Mas como ter certeza de que respeitarão o próximo? 

Quais boas maneiras ensinar aos filhos?

Estou lendo o livro Ah, se eu soubesse! do Gary Chapman e Shannon Warden e eles tem um capítulo todinho dedicado a ensinar as crianças as habilidades sociais, que é relevante independente da idade delas. Uma vez que estamos convivendo muito mais com nossos filhos a quarentena é um bom período para observar as crianças e a partir do comportamento delas ensinar as boas maneiras.

Empatia: 

A capacidade de colocar-se no lugar dos outros e se identificar com a dor ou alegria que sentem. Para que a criança desenvolva empatia é preciso que ela aprenda a identificar seus próprio sentimentos, aprender a expressar em palavras o que sente para que depois ela possa sentir a dor ou a alegria do outro. Um verdadeiro exercício diário para nós pais, que muitas vezes deixamos eles frustrados por conta dos “nãos” que recebem.

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Bondade:

Expressa com palavras ou ações que melhoram a vida dos outros. A melhor maneira da criança aprender o que é bondade e praticá-la é a partir do exemplo pessoal dos pais. Quando dizemos palavras bondosas em tom amável ou quando fazemos algo que melhorará seu dia, a criança aprende o que é bondade. 

Gratidão:

É o fato da criança aprender a dizer “obrigado”. Quando fazemos uma oração à mesa e agradecemos a Deus pelo alimento. Quando antes de dormir lembramos dos acontecimentos no dia e agradecemos por tudo que vivemos. Também é possível ensinar a dizer obrigado através do pote da gratidão. 

Atenção concentrada: 

Quando dedicamos a atenção exclusiva ao outro, não há telefone, televisão, internet que sejam capazes de roubar a atenção que estamos dedicando às crianças. “Dedicar atenção exclusiva a alguém comunica que a pessoa é importante para você e que você valoriza os pensamentos, as ideias e os sentimentos dela. Olhar nos olhos durante a conversa, fazer perguntas para garantir que está entendendo, exprimir interesse e ao final comentar seu próprio ponto de vista são atitudes que manifestam uma das aptidões mais importante na construção de relacionamento: atenção concentrada.

Ensinar boas maneiras:

Quando ensinamos boas maneiras estamos ensinando respeito ao próximo seja o pai, irmão, vizinho ou professor. Alguns exemplos de boas maneiras que os autores destacam:

  • Quando alguém lhe der um presente ou lhe fizer um elogio, sempre diga: “Obrigado”
  • Não falar de boca cheia
  • Peça permissão antes de brincar com os brinquedos de seu irmão.
  • Nunca pegue o maior pedaço de carne.
  • Cumpra as tarefas domésticas antes de jogar bola.
  • Aguarde sua vez para brincar com o skate.
  • Não grite com seus pais ou sua irmã.
  • Quando alguém estiver falando não interrompa.

Controle da raiva:

Assim como nós adultos sentimos raiva, as crianças também sentem, o importante é não sermos consumidos por ela. Não é um problema sentirmos raiva e sim a maneira que reagimos à ela. Segundo os autores há dois tipos de raiva:

  1. Definitiva: é a reação emocional quando somos tratados injustamente.
  2. Distorcida: é a nossa reação quando não obtemos o que desejamos.

Segundo Gary Champan a maioria das crianças sente a raiva distorcida, principalmente por volta dos dois anos de idade que vivem os Terrible Two. De fato, eu desconhecia sobre esses dois tipos de raiva. É nossa incumbência com pais de explicar as diferenças entre os tipos, quando agirmos de forma injusta com eles, precisamos ter a humildade e pedirmos perdão para eles.

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Ler livros sempre me faz refletir sobre a maneira que tenho agido em relação a educação dos meus filhos. Acredito que sempre posso melhorar como mãe e como consequência, gosto de compartilhar aquilo que me faz ficar introspectiva. Ao escrever para o blog, é uma maneira de colocar no papel aquilo que li e aprendi, dividir com vocês é a esperança de contagiar a reflexão!  ????

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