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Singularidade dos filhos: O que os torna únicos?

Como boa parte dos brasileiro, em pleno feriado de Carnaval fomos para a praia. Como eu soube que a academia não iria estar aberta em um tempo hábil para fazer exercícios na segunda e terça-feira, resolvi aproveitar a bela paisagem da praia para correr. Coloquei meu tênis, fone de ouvido e parti. Durante a corrida, algo na beirada da praia me chamou a atenção: as conchinhas estavam fechadas. Conchinhas que tipicamente nós encontramos abertas e separadas umas das outras estavam fechadas, e não era apenas uma, mas várias.

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Confesso que fiquei curiosa para saber se os bichinhos continuavam morando ali dentro, parei e peguei uma, abri e não havia nada. Peguei outra e também não havia nada. Olhando para as duas, fiquei pensando sobre como elas são diferentes. Continuei correndo com elas nas mãos e pensando sobre a singularidade das conchas.

Olhando superficialmente, a cor era praticamente a mesma, viveram em um mesmo ambiente, mas suas marcas internas e externas são totalmente diferentes. Mas, só consegui reparar quando coloquei elas lado a lado, ou seja, quando as comparei.

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A comparação é algo muito comum na maternidade, quer dizer, isso quando se tem mais de um filho. Quando você tem apenas um filho, você tem uma visão única da criança, por mais que hajam sobrinhos ao seu redor e que os comparativos tendem a existir, de todo modo o seu filho é único. Não apenas de ser um só, mas aos seus olhos maternos ele é um ser sensacional, singular, excepcional e mais uma enxurrada de elogios.

Quando você é mãe de dois ou mais filhos, não é algo que as mães queiram ou planejem fazer, mas quando você percebe soltou sem querer um: “Mas quando seu irmão tinha sua idade já limpava a bunda sozinho”… Entre outras diversas comparações que soltamos sem querer.

A singularidade dos filhos

Assim como as conchinhas do mar que peguei em minha mão, nossos filhos são singulares e únicos. Eles até podem ter nascido e estar sendo criado em um mesmo ambiente, contudo suas marcas internas e externas serão diferentes um do outro. O contexto familiar era outro, às vezes até a cidade e o suporte que se teve durante a gestação e o pós-parto foram diferentes um do outro.

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Precisamos afinar nosso olhar para a singularidade dos filhos, sempre há algo belo que podemos e devemos valorizar. Talvez no começo seja uma tarefa difícil para você, comece a observar seu filho nas atividades que eles, na tarefa escolar, nos desenhos que pinta ou a maneira como ele brinca de LEGO ou cuida do irmãozinho. Se ele é um leitor voraz ou se gosta de cantar. Comece a elogiar aquilo que te agrada nele. Não force nada que não seja verdadeiro e nada que seja genérico. Seja específico.

Se seu filho costuma retirar o prato dele após terminar a refeição, elogie-o. Deixe que ele saiba que essa pequena atitude desperta em você um sentimento de alegria e gratidão. Se ele costuma guardar os calçados no lugar após o uso, de certa forma isso ajuda a manter a casa organizada, elogie-o.

Apure seu olhar para ver as qualidades e a singularidade dos filhos. Quando começamos a perceber e reparar nas coisas boas que eles fazem, quando comunicamos a gratidão e a alegria que isso nos traz, só traz benefícios. A criança vai sentir que é estimada por você (sua autoestima se eleva – e na infância isso é muito importante porque está em desenvolvimento), a criança se sente valorizada e notada e além disso, comportamentos que antes você considerava inadequados vão diminuir até o ponto de sumirem.

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Essa corrida matinal me fez refletir tanto sobre a singularidade dos filhos, que não poderia apenas guardar para mim. Eu precisava compartilhar com vocês. Vocês já haviam refletido sobre o assunto? Compartilhe comigo as suas reflexões!

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