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Regras e limites – Entendendo o comportamento das crianças

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Você que é pai ou mãe já se perguntou o quanto está cada vez mais complexo educar seus filhos (as)? O quanto a capacidade das crianças filtrarem regras e limites, entender que existe um certo ou errado está cada vez mais desafiador? E você já parou para se perguntar o porquê disso estar acontecendo?

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Então hoje vamos entender um pouco mais e apresentar algumas dicas de como impor essas regras e limites de forma mais eficaz, com resultados mais positivos.

Primeiro passo: O Mundo Mudou

Para começar precisamos olhar a nossa volta e ver que os tempos mudaram, as brincadeiras mudaram e os nossos pensamentos também, então, muitas vezes não vai adiantar aplicar o mesmo procedimento que nossos pais aplicavam, mas isso não quer dizer que eles não possam funcionar com algumas crianças. É importante você parar, observar o conhecer o seu filho (a): como ele (a) pensa e se comporta, isso ajudará muito a estabelecer um vínculo afetivo saudável e também vai lhe dar “armas” para lidar com ele (a).

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Hoje a gente vive em mundo mais tecnológico e mais acessível, ou seja, as crianças têm muito mais acessibilidade do que se tinha na sua época de infância, então irá desenvolver habilidades diferentes das suas. Se pararmos para pensar, talvez ela (e) não irá saber aproveitar do jeito que se “aproveitava” ou conhecer as brincadeiras que você conhecia, não vai passar mais tempo na rua brincando com os amigos do jeito que você fazia.

Hoje temos um perfil de crianças que se modificaram, por conta da evolução da sociedade. Temos crianças mais solitárias, que não deixamos livre na rua devido aos perigos e violência, ou que preferem brincadeiras mais paradas como jogos no celular, computador e tablet ou que preferem se socializar e conversar pelas redes sociais ou aplicativos de celular.  Isso é resultado das nossas escolhas, da evolução da sociedade. Lembre-se os adultos também mudaram. Já parou para pensar quanto tempo você passa no trabalho ou conectado no mundo digital? Mas isso é positivo ou negativo? Claro que tem seu lado positivo também.

Observe e analise as habilidades positivas que seu filho desenvolve com esse estilo e pense na possibilidade de ser divertido pra ele (a) isso também. Não esqueça do negativo, se achar que a criança deve desenvolver outras habilidades ou aproveitar melhor o seu tempo, o incentive de outra forma e não se esqueça que ser o exemplo é a melhor maneira!

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Segundo passo: Preste atenção em você mesmo!

Veja como você fala com seu filho (a), como você cobra as coisas e como conversa com eles (as). É isso mesmo! Muitos pais não conversam com seus filhos (as) e quando eles (as) chegam na pré adolescência reclamam que os filhos (as) não conversam, não contam nada da sua vida para eles (as).

Muitos pais não sabem nem como são seus filhos (as) fora de casa, muito menos o que acontece com eles (as). Pedir se está tudo bem e como foi a aula hoje não é o suficiente! Isso chama-se monólogo, um pergunta e o outro responde. Você tem que ensinar e estimular seu filho a conversar a querer compartilhar acontecimentos, pensamentos e sentimentos, caso contrário ele não fará quando for maior, e será nada mais que seu espelho.

Então se analise, veja como você conversa, como expressa suas emoções como raiva, por exemplo, isso pode estar interferindo na busca de um resultado positivo na educação dele (a). E depois que você se analisou, procure mudar também o seu comportamento e sabe como você pode aplicar isso no dia a dia do seu filho (a)?

Quando ele (a) vir contar algo de errado que fez, controle sua raiva, deixe-o (a) falar primeiro, não interrompa, ouça o que ele (a) está falando, mostre-se compreensivo e depois ensine-o da forma correta. Se você já for gritando ele (a) não vai terminar de contar e ainda não vai ouvir sua repreensão, pois vai ficar chateado e pensando na forma como você falou ou o insultou. Se a criança ficar com raiva ela também não vai ouvir, o ideal é esperar a raiva passar e depois conversar.

Muitos pais até esperam as coisas se acalmarem, mas depois não fazem mais nada, nem tocam no assunto. Procure também elogiar ou criticar a ação da criança e não o jeito dela, por exemplo diga que o que ela (e) fez não foi adequado e não que ela não é adequada.

Dê exemplos de pensamentos e condutas diante das situações, não apenas perguntem e deixem que ela pense sozinha. Lembre-se que a criança ainda está aprendendo e precisa de uma base para ter seus pensamentos e automaticamente suas ações. E nunca deixe de cumprir o que fala, se você disse que não ou prometeu algo, tanto positivo quanto negativo, cumpra! Dessa forma ela vai confiar em você e vai te respeitar por você ser uma autoridade na vida dela e não apenas por medo, o que é muito comum.

E seja sempre o exemplo, se você cobrar uma coisa que você não faz, pode ter certeza que ela não fará e ainda terá um motivo para cobrar isso de você. Essa pode ser uma ótima oportunidade para você mudar. Os filhos podem ser aquela pessoa especial que realmente veio para mudar a sua vida!

E o terceiro passo: Crie regras e limites

Crie regras e limites e exponha para seu filho. Se necessário, faça uma lista ou um cartaz e exponha pela casa, instigue seu filho a participar da confecção dessa lista, para que ela tenha consciência e possa ver e lembrar delas sempre. Converse com seu filhoo o motivo das regras existirem e porque você tá cobrando isso, o porque acha importante.

Algumas dicas:

  • Procure ser direto e objetivo, não adiante explicar muito, acredite ele não entender;
  • Não ordene as coisas com muita antecedência, ele vai esquecer! E evite ordens a distância e em forma de perguntas. Use o olho no olho e peça pra ele o que você quer;
  • Seja firme, decidido! Isso não significa que tenha que gritar com ele, esse não é o significado real de obediência. Senão ele só vai te ouvir toda vez que você gritar com ele e é isso que você realmente espera?
  • Explique claramente a consequência de cada ação, o porque ela deverá modificar a atitude e de opções de resolução. Permita que seu filho (a) reflita sobre isso e também de sua opinião, mesmo que errado. Você pode corrigir depois.
  • Cada família tem crenças e pensamentos diferentes, isso é extremamente natural, mas existem algumas regras que são universais! Ensine seu filho a ser gentil com as pessoas e a respeitar acima de tudo, ensinar “as palavrinhas mágicas”: por favor, com licença e obrigado são de grande utilidade.
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Se você já tentou de tudo e não deu certo, você pode procurar ajuda. Um psicólogo pode lhe ajudar a ver o que está acontecendo e onde a mudança se torna necessária!

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