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Perda auditiva na infância – prevenção é o melhor caminho

Perda auditiva na infância - photo Sarah Pflug

Como é não ser capaz de escutar a voz da mãe, do pai e de familiares mais próximos? Não conseguir ouvir o som de um carro se aproximando em uma rua movimentada? Deixar de se relacionar com outras crianças nas brincadeiras e jogos? Em um mundo no qual a maioria das pessoas tem a função auditiva preservada, a capacidade de ouvir e, por consequência, de falar são fundamentais para o desenvolvimento das crianças.

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É verdade que as pessoas com deficiência auditiva têm ganhado cada vez mais espaço na sociedade, porém, ainda é bastante difícil a inclusão delas na educação, no mundo social e, posteriormente, no mercado de trabalho. Por isso, para que possam exercer atividades diárias como estudar e interagir, prevenir é o melhor caminho.

O otorrinolaringologista Márcio Freitas revela que as perdas auditivas mais comuns na infância são genéticas ou congênitas. Entretanto, também podem ocorrer por causa das otites, bastante recorrentes nesse período da vida.

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Segundo o médico, é preciso ficar atendo aos sinais de problemas auditivos ainda na primeira infância. “O atraso significativo na aquisição da linguagem oral, fala incorreta com troca de fonemas, dor nas orelhas e otites de repetição podem estar atrelados ao problema”, alerta.

Os sinais costumam ser bastantes sutis. Porém, dois testes simples podem acender um alerta aos pais. “É preciso primeiro verificar se seu filho, próximo a um ano de idade, fala palavras simples e se responde a alguns sons, sobretudo, altos, ou se responde quando alguém o chama”, orienta. No caso de resposta negativa para essas duas situações, é recomendado procurar um especialista para emitir um diagnóstico preciso.

Tratamentos para perda auditiva na infância

Entre os tratamentos para as perdas auditivas está a prótese e, em caso específicos, existe a possibilidade de realizar uma cirurgia para colocação de implante coclear, popularmente conhecido como ouvido biônico. “Trata-se de um dispositivo eletrônico que substitui as funções das células do ouvido interno de pacientes com surdez profunda.  A função é estimular o nervo auditivo e recriar sensações sonoras”, explica o médico.

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A melhora nos níveis de audição gera um efeito cascata no desenvolvimento da criança. “Sem a perda de audição, o aprendizado da fala e da linguagem passa a ser compatível com a idade. Mas, esse procedimento é capaz de melhorar também a autoestima, a confiança e o relacionamento desses pacientes com a família e os amigos”, observa.

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