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Os riscos de repelentes caseiros

Uso de produtos com eficácia comprovada ajudam a proteger da picada do mosquito Aedes aegypti que, além da dengue, pode transmitir Zika, Chikungunya e febre amarela

Segundo dados do Ministério da Saúde*, desde 2008 até início de outubro deste ano, já foram notificados no Brasil aproximadamente 13 milhões de casos de dengue, chikungunya e zika, sendo mais de 480 mil casos prováveis de dengue no Brasil somente este ano.

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Para ajudar os brasileiros a se protegerem da melhor forma, Exposis, marca da SC Johnson, que tem um longo histórico de trabalho para melhorar a vida das famílias em todo o mundo, e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) indicam os meios mais eficazes de se evitar a picada do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, e alertam para os riscos do uso de repelentes caseiros.

No Brasil, ainda é muito popular ouvir recomendações de combate às picadas de insetos com o uso de óleo ou spray de repelentes naturais, como cravo-da-índia e citronela. Marcelo Otsuka, médico infectologista e membro da SBI, esclarece: “a eficácia dessas soluções aplicadas na pele com o intuito de repelir mosquitos é baixa, pois a média de atuação dessas substâncias é de 15 a 20 minutos apenas”.

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Um método alternativo que também se difundiu é a ingestão de vitamina B12. Segundo o médico, não há comprovação científica para evitar que a pessoa seja picada por mosquitos tomando essa vitamina, uma vez que a quantidade necessária provavelmente teria que ser muito elevada para ser eficaz e, além disso, os estudos não demonstram capacidade repelente para os insetos.

Também não é efetivo o uso de roupas que cubram toda a pele, mas que sejam justas e de cor escura. “Muitas pessoas acham que estão protegidas usando calças e blusas de manga comprida. Mas, tecidos mais finos, com caimento colado no corpo podem facilitar para que o mosquito consiga picar. Ainda é importante  considerar que o uso de roupas compridas e/ou grossas em ambientes quentes  favorece a desidratação em crianças pequenas. Roupas claras e mais largas são mais eficazes, porém, recomendo o uso de repelentes nas partes expostas da pele, como mãos, pescoço e tornozelos”, esclarece Otsuka.

A principal medida para a prevenção continua sendo evitar a proliferação dos insetos, por meio da atenção aos locais de acúmulo de água, como em vasos de plantas, pneus, latas, garrafas principalmente em locais como jardins, ruas e terrenos baldios. Sempre manter locais em que possa ocorrer acúmulo de água tampados, não expostos a chuvas e, inclusive os que forem eliminados no lixo comum ou para reciclagem

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“Mesmo com os cuidados na proliferação desses mosquitos, o número de casos de dengue é alto. Recomendo o uso de repelente atrelado a outros métodos de prevenção, devendo ser adotado ao longo do ano, independentemente do clima ou região que a pessoa esteja. Devemos manter sempre uma rotina de proteção, não somente em momentos de surto de doenças”, alerta Otsuka. “Inclusive, já existe no mercado repelentes específicos para uso em crianças e bebês a partir dos 3 meses de idade”, salienta o médico.

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