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Moleira – Tudo o que você precisa saber sobre ela

A moleira também é conhecida como fontanela é a proteção para o cérebro do bebê que está em desenvolvimento. Muitas pessoas ficam receosas de tocar essa região com medo de machucar, contudo, se o toque for suave e sem pressão, não há problema algum. Claro que alguns cuidados são básicos para que ela se desenvolva e venha fechar no tempo adequado e sem riscos.

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O que é a moleira do bebê?

A moleira do bebê ou fontanela é a parte superior do crânio, onde os ossos ainda estão abertos. Na verdade, o recém-nascido possui duas moleiras. Essa superior, que é a mais conhecida, e uma quase na região da nuca que não chama tanto a atenção, pois se fecha já no segundo mês. As moleiras existem por duas razões.

A importância da moleira

Uma das características da moleira é que ela permite que as crianças ao nascerem por vias normais, seus ossos cranianos tenham mobilidade. Imagine que elas podem se aproximar a tal ponto de diminuírem o diâmetro para que a cabeça se ajuste e passe pelo canal vaginal. Por isso que alguns bebês nascem com a cabeça meio pontuda, pois já estavam encaixados antes de nascerem. Mas se esse foi o caso do seu bebê, normalmente a cabeça volta ao normal.

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A moleira também é importante para que o cérebro do bebê possa crescer e se desenvolver, assim como todo o corpo dele. Estima-se que no primeiro ano de vida do bebê ele já vai ter a metade do tamanho do cérebro de quando ele for adulto.

Essa mobilidade e flexibilidade dos ossos permite que o cérebro se desenvolva de forma saudável. Por volta dos quinze meses de vida do bebê, os ossos se juntam e fecham a moleira por completo. Até então, a moleira é similar a uma lona, que protege o cérebro do bebê.

Como cuidar da moleira do bebê?

No geral, não há muitos cuidados, pois a mãe pode lavar a cabeça normalmente, fazer carinho na cabeça, normal. Importante é realizar consultas periódicas no pediatra.

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Nessas consultas de acompanhamento do bebê, o pediatra é comum que eles mensurem o perímetro cefálico dele bebê, para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do cérebro do bebê. O pediatra também costuma passar a mão na moleira do bebê, não apenas com o intuito de fazer carinho nele, mas também para verificar se ela está dentro da sua normalidade.

Esse acompanhamento com o pediatra visa prevenir e até antecipar possíveis complicações no desenvolvimento do cérebro do bebê.

O que pode se esperar da moleira?

Você ao repousar a mão sobre a moleira do bebê poderá perceber que ela pulsa como se o coração estive ali. E quando o bebê chora, pulsa mais e num ritmo mais forte.

A moleira não tem tempo exato para fechar, normalmente ocorre entre 11 e 15 meses. Mas isso pode variar de criança para criança.

Quais são as possíveis complicações?

O pediatra também vai monitorar o fechamento da moleira. Se caso ela estiver alta ou fora do padrão de crescimento ou até mesmo fechamento, pode ser um indicativo de que de alguns problemas.

O que é hidrocefalia?

mensurando a cabeça do bebê para acompanhamento da hidrocefalia

O cérebro é envolvido por um líquido que tem as funções básicas de hidratar e proteger. O líquido está presente também dentro do cérebro em algumas cavidades que são chamadas de ventrículos. O acúmulo deste líquido dentro dessas cavidades é chamado de hidrocefalia. Fonte: Amato.

Sintomas de hidrocefalia

Alguns sintomas abaixo caracterizam que o recém-nascido está desenvolvendo hidrocefalia:

  • Moleira dilatada, ou seja, ela está aberta, abaulada e tensa;
  • Alteração do formato do crânio, cabeça grande ou que cresce rapidamente;
  • Irritabilidade;
  • Letargia ou sonolência excessiva;
  • Apnéias ou paradas respiratórias;
  • Dificuldade para andar, desequilíbrio e
  • Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor.

Na percepção desses sintomas, o médico deve ser procurado imediatamente para ser feito análise do quadro clínico na criança.

O que é cranioestenose?

menino craniostenose

O período normal para a fontanela fechar é entre os 11 e 15 meses do bebê. Quando ocorre o fechamento da moleira antes do tempo, é chamada de cranioestenose. Essa doença pode acontecer em 1 a cada 2000 mil crianças nascidas vidas.

A causa mais provável da craniostenose é o fator genético. A realização do diagnóstico precoce é o principal aspecto que deve ser considerado, pois alguns casos necessitam de tratamento cirúrgico, que deve ser realizado preferencialmente até o sexto mês de vida.

Por isso a visita periódica ao pediatra é fundamental, pois ele será o primeiro a diagnosticar se o bebê está desenvolvendo craniostenose. Quanto mais cedo for constatado e então, encaminhado a criança para um neurocirurgião mais chances a criança tem de fazer o tratamento e sair sem sequelas.

Caso a criança precise de cirurgia e não for realizado o procedimento, irá prejudicar o crescimento e desenvolvimento do cérebro, até mesmo comprometer sua estética. Fonte: Hospital Infantil Sabara.

Moleira afundada

moleira afundada

A causa mais comum da fontanela estar afundada é desidratação. A criança irá apresentar fraqueza, moleza, os olhos e a boca ficarão ressecados. Normalmente é acompanhada por diarreia. Nesses casos, ofereça o leite materno em livre demanda para o bebê, para que ele recupere as energias e também procure o auxílio do pediatra para o tratamento adequado.

Se a criança também apresentar febre, pode ser um sintoma de meningite. Procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima de você.

 

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