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Descubra quais são os problemas que a mochila pesada causa nas crianças

Estima-se que, entre seis e sete crianças, em cada dez, têm chances de desenvolver problemas crônicos na coluna durante a fase adulta.

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A taxa é preocupante se consideramos que há cerca de 27 milhões de pessoas com dores crônicas ou problemas relacionados à coluna no país, segundo o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.

O acompanhamento médico aponta que os “grandes vilões” desse cenário são as mochilas comuns e escolares. Este texto vai analisar as causas e como agir se houver algum problema.

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Distribuição correta do peso faz diferença

O aumento da incidência de dor nas costas em crianças se aproxima, cada vez mais, dos índices referentes às pessoas adultas.

A mochila é quase indispensável para o transporte de materiais de estudo e esta útil aliada é apontada como principal agente do problema tanto pelo seu peso exagerado como pelo uso incorreto.

A recomendação é de que o peso a ser transportado não deve exceder 10% da massa corporal, e precisa estar apoiado em três pontos: uma alça em cada ombro e outra presa ao redor da cintura, como nas típicas bagagens de mochileiros. Dessa maneira, a coluna não será sobrecarregada em nenhum dos pontos.

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Entretanto, se esta regra for aplicada isoladamente em adultos, adolescentes e crianças, nota-se que o problema se torna maior nas faixas etárias mais baixas.

Se um adulto pesa 70 kg, logo suporta sete kg de materiais, o suficiente para abranger o que lhe é necessário.

Já a média do peso da mochila de uma criança de sete anos é de cinco kg ou mais. Para suportar esta carga, então, a criança deveria pesar, ao menos, 50 kg. No entanto, a tabela de peso que é referência para médicos indica que, aos sete anos, o peso varia entre 18 e 30 kg.

Evite o uso inadequado 

Além do problema relacionado ao peso, o uso incorreto também atinge mais as crianças e adolescentes.

Por estar em fase de desenvolvimento musculoesquelético, o grupo é mais frágil aos efeitos e pode ter a postura corporal amplamente prejudicada ou problemas ortopédicos crônicos.

Utilizar apenas uma alça da mochila, pendendo para um lado ou para o outro; deixar as alças muito largas ou muito apertadas, fazendo com que a pessoa pareça estar puxando uma pedra montanha acima ou, ao contrário, carregando o mundo sobre as costas são os erros mais comuns.

Uma opção são as mochilas com rodinhas, que também necessitam de atenção para o seu uso. O puxador deve estar sempre regulado a uma altura que mantenha os ombros nivelados, evitando que o corpo se curve. Caso não esteja ajustado de forma correta, poderá ocorrer torção de tronco, o que pode levar a outros problemas.

Procurar especialista em caso de problemas

Dentre as principais patologias que podem ocorrer a curto, médio e longo prazo estão a escoliose e a hipercifose. A escoliose é caracterizada por um desvio lateral da coluna que faz com que um ombro fique mais alto que o outro. A hipercifose resulta em um inclinamento frontal de ombros e pescoço, causando uma corcunda. Além destas, também podem ocorrer a hiperlordose, o pinçamento do nervo e a hérnia de disco.

Sempre que estes sintomas se tornarem frequentes é necessário procurar orientação médica para obter o tratamento correto e evitar agravamento do caso.

Há serviços que contam com todo o suporte e profissionais capacitados, como a Rede D’Or São Luiz, que possui um instituto que é referência em ortopedia no país.

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Para ajudar no diagnóstico, é fundamental informar ao médico quando a dor começou e saber descrevê-la – se aperta ou queima, como se erradia, etc, durante a consulta.

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