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O que fazer quando os filhos estão de férias e os pais não?

Veja dicas para garantir que as férias das crianças sejam divertidas, mesmo que você precise trabalhar ou não possa levá-los para viajar

Viajar em família com as crianças durante as férias escolares de julho nem sempre é uma realidade para a maioria das famílias. Em geral, os pais só possuem 20 ou 30 dias de férias do trabalho por ano, o que dificulta cobrir os períodos dos filhos sem aulas. Com isso, as férias das crianças passam a ser um problema na rotina familiar: Qual a melhor forma dos pais lidarem com essa realidade? Quais sentimentos uma criança pode desenvolver por não ter vivido as férias intensamente? Quando as aulas voltarem, como a criança vai reagir diante dos amiguinhos que viajaram?

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Vamos lá! A melhor forma dos pais lidarem com essa realidade é procurar fazer junto com as crianças uma programação especial para essas semanas sem escola. O ideal é que isso seja feito com antecedência e de uma forma bem equilibrada, com dias e horários reservados para atividades dirigidas e obrigatórias (que serão cobradas pelos pais) e um tempo livre onde entram brincadeiras, visitas, passeios, computador, cinema, jogos, esportes, etc.

O planejamento das férias faz toda a diferença e, claro, contar com uma rede de apoio também. Converse com os avós, tios e, se possível, com uma babá. Mostre o planejamento e quando cada um deles poderia ajudar. Buscar alternativas para trabalhar em modelo híbrido ou home office também facilita e muito a gestão desse período.

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Ideias para divertir crianças nas férias

Existem programações que raramente são feitas durante o período letivo, como ir a museus, parques, mercado central da cidade, estação ferroviária (quantas crianças nunca andaram de trem!), teatros e audições musicais. Vale checar se algum desses espaços conta com serviço de monitoria, o que proporcionará horas de diversão associada a novos conhecimentos. Há muitas formas de utilizar o tempo livre de modo interessante e produtivo.

Os pais podem também se reunir com vizinhos, parentes e amigos que tenham filhos da mesma faixa etária e contratar um recreacionista para passar um período do dia com as crianças no playground ou no salão de festas do prédio. Dessa forma, as brincadeiras, os jogos e os esportes poderão ser dirigidos e as férias das crianças serão tão instigantes e divertidas como se fossem a uma festa por dia.

Para distrair os mais pequeninos, uma ideia simples que sempre faz sucesso é incentivar tarefas que os tornem “grandes” aos olhos dos irmãos mais velhos e principalmente dos pais. Seguem alguns exemplos: ajudar a recolher o jornal, aprender a fazer a própria cama, cozinhar receitas simples, lavar sua roupa íntima, trocar a água do cachorro, molhar o jardim e assim por diante. Dar à criança a noção de responsabilidade faz com se sintam tão importantes como os adultos da família, além de ser uma distração garantida já que tudo para eles é uma brincadeira.

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Com as férias planejadas e a rede de apoio garantida, as chances da criança sentir que não aproveitou as férias intensamente diminuem muito. O sentimento de tristeza, solidão, tédio e frustração deixam de existir dado que a criança irá realizar atividades, estará rodeada de familiares e amigos, jogos e brincadeiras que foram planejadas de antemão.

 

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* Helen Mavichian é psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes e Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É graduada em Psicologia, com especialização em Psicopedagogia. Pesquisadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em neuropsicologia e avaliação de leitura e escrita.

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