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Medicina fetal: como acompanhar o desenvolvimento do bebê

A felicidade da descoberta de uma gestação implica em adotar vários cuidados para garantir tanto a saúde da mãe quanto a da criança, desde o momento em que a gestação é confirmada até a hora do parto.

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Por isso é importante respeitar o calendário de exames e de consultas do pré-natal. Nestes encontros, a gestante vai dizer como está se sentindo, se o bebê está se movimentando, terá a pressão arterial aferida e o peso verificado.

A (o) ginecologista também vai aferir a altura do útero, medir a circunferência abdominal e escutar os batimentos cardíacos do feto. Conforme o tempo de gestação e o quadro da futura mãe, o profissional vai determinar a sequência do acompanhamento.

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Quais exames podem ser solicitados

Com os avanços do conhecimento e da tecnologia, as (os) especialistas em medicina fetal conseguem diagnósticos mais claros e precisos durante o crescimento do feto.

Nos primeiros cinco meses, os diversos exames permitem o diagnóstico de anomalias genéticas, congênitas e de má-formação fetal. Depois disso, os médicos podem avaliar a possibilidade de corrigir eventuais problemas do feto ainda no útero, sem riscos para ele ou para a mãe.

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Os primeiros exames pedidos em virtude de gravidez são o de sangue e de urina. Os resultados apontam vários indicadores necessários para a (o) ginecologista encaminhar o pré-natal: fator RH, dosagem de hormônios, anticorpos, açúcar no sangue, infecções e tendência a desenvolver pré-eclâmpsia. Ambos podem ser feitos mais vezes ao longo da gestação.

Além deles, os mais comuns são os diversos tipos de ultrassonografias. O ultrassom transvaginal é feito entre a 6ª e a 12ª semanas para identificar os batimentos cardíacos fetais, examinar a placenta ou identificar alterações que indiquem chance de aborto.

A ultrassonografia obstétrica com translucência nucal é feita para medir a nuca do feto, o que pode indicar alguma má-formação, como Síndrome de Down. O exame de imagem deve ser feito entre a 11ª e a 14ª semanas de gestação.

Outro é o ultrassom morfológico, que permite o acompanhamento do crescimento do feto, em busca de anomalias genéticas, além de aferir tamanho e proporções do feto. Pode ser realizado em duas janelas da gestação: entre a 11ª e a 14ª semanas e também entre a 20ª e a 24ª semanas.

Muitas mães e pais ficam empolgados com a possibilidade de fazer o ultrassom 3D ou 4D, entre as 26ª e 30ª semanas. Eles podem oferecer uma imagem detalhada e tridimensional de todo o corpo do feto. Não dispensam a realização do exame convencional, que consegue apontar as mesmas doenças. O que muda é a qualidade da imagem e, no 4D, permitir que seja vista em tempo real.

Lista de exames aumenta conforme características da gestação

Outros exames que podem ser solicitados são perfil bioquímico materno, para detectar possíveis anomalias genéticas; perfil biofísico fetal, que avalia os movimentos fetais e indica o estado e a saúde do líquido amniótico; dopplervelocimetria, para apontar o fluxo sanguíneo em pontos como o cordão umbilical e o próprio corpo do feto; ecocardiograma fetal, checando a saúde do coração do feto; curva glicêmica, que verifica se a mãe desenvolveu diabetes gestacional e amniocentese para verificar a saúde geral do líquido amniótico.

Nem toda gestante fará todos estes exames. Cada gravidez tem características próprias que vão determinar quais testes serão prioritários, conforme a saúde, o histórico médico da mãe e as situações que forem identificadas ao longo do acompanhamento.

 

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Fonte: Wikimedia01

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