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Amamentação: ato é possível mesmo sem engravidar

amamentar sem engravidar

Amamentar traz benefícios múltiplos à saúde do bebê e envolve afeto e amor, motivo pelo qual muitas mães que não geraram seus filhos desejam viver a experiência. Sabia que essa possibilidade existe e é uma opção para aquelas que têm seus filhos por barriga de aluguel ou adoção? Segundo a ginecologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Luana Ariadne Ferreira Zanchetta Souza, a produção do leite é possível por meio de tratamento que envolve o uso de hormônios, medicamentos e estimulação mecânica.

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A combinação é considerada a opção mais assertiva, principalmente em termos de volume de leite. Isso se deve ao estímulo para a produção do hormônio prolactina, responsável pelo processo de lactação. Apesar da eficácia, Luana explica que o tratamento ideal é escolhido de forma individualizada por existirem casos em que não são recomendados o uso de medicamentos.

“Todo caso é único. Precisamos escolher sempre a forma mais segura e que priorize o vínculo da mãe com o bebê. Por isso, para algumas mulheres, o mais indicado é a relactação, ou seja, o uso de fórmula infantil via sonda, permitindo que o bebê abocanhe toda a aréola da mama e a sonda juntas, o que estimula a produção de leite”, explica a ginecologista.

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O tratamento possibilita produção de leite em volume suficiente?

 Apesar do uso de medicamentos galactogogos – ou seja, que estimulam a produção da prolactina – ser rotineiro, ainda não existe um remédio específico para aumentar a produção de leite. Luana lembra que é preciso que o corpo da mulher se adapte a esse tratamento, que envolve também ações mecânicas. A escolha de medicamento é sempre baseada em experiências e protocolos com drogas já estudadas e que são pouco excretadas no leite materno, para garantir que elas não tragam qualquer risco à saúde do bebê.

O leite produzido de forma induzida tem a mesma composição e benefício do gerado naturalmente?

Ainda existem poucos estudos que estabeleçam essa comparação, mas os existentes mostram que o leite produzido de forma induzida não é igual ao colostro – o primeiro leite produzido pela mãe. Mesmo assim, o leite obtido de modo induzido é muito similar ao leite materno maduro – aquele gerado após o período inicial de amamentação. A ginecologista explica que, caso o bebê tenha duas mães, é importante priorizar a amamentação com leite natural no início da vida do bebê, para que ele tenha acesso ao colostro. Depois da fase inicial, o bebê pode ser amamentado pelas duas, já que as características do leite produzido de modo induzido e do leite materno madura são muito semelhantes.

O tratamento pode ser feito durante longos períodos? É possível mantê-lo até o momento do desmame?

O ideal é que o uso dos medicamentos seja suspenso depois do bom resultado do tratamento. A especialista relata que mesmo com essa suspensão é possível beneficiar a mãe com o uso medicamentos fitoterápicos em longo prazo, impedindo assim a utilização indevida de outras alternativas. “Toda a situação deve ser acompanhada por uma equipe multiprofissional, formada por médico obstetra, apoio psicológico e enfermeira obstetra com especialização em aleitamento”, alerta.

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HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por três anos consecutivos, 2017, 2018 e 2019.

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